O ano de 2018 traz novos e importantes movimentos para o mercado imobiliário e para economia nacional como um todo. Com mais uma redução da taxa básica de juros (Selic), o mercado mostra aos poucos sinais de aquecimento. Será a hora de comprar?
Os últimos dias foram de muita euforia para aqueles que aguardam o tão esperado reaquecimento do mercado imobiliário. Ainda em 2017, o Copom já havia anunciado um novo patamar para taxa Selic a níveis de 7% ao ano.
Mas, no último dia 21 de março, tivemos uma nova queda e hoje a taxa Selic encontra-se em inéditos 6,5% a.a., o nível mais baixo desde de que se iniciou a série em 1996. Ainda assim, o Copom já sinalizou a possibilidade de uma última redução, ainda em maio deste ano.
Mas afinal, o que isso representa para o consumidor comum?
Com uma taxa básica menor, os juros de todos os financiamentos são igualmente “puxados” para baixo. Dessa forma, os juros imobiliários também tendem a cair com o tempo, ficando mais fácil a aquisição de um novo imóvel.
Além disso, juros baixos representam, de forma mais imediata, um menor rendimento em investimentos bancários tradicionais, como Tesouro Direto, poupança, CDB, entre outros.
Nesse rumo, a tendência é que os investidores retirem seu capital dos bancos e passem a buscar outros tipos de investimentos, como o imobiliário, um bem de raiz que sofre menos (no longo prazo) com os altos e baixos de uma economia instável como a nossa.
O CONTRAPONTO
Durante muito tempo os bancos insistiam que os altos juros cobrados pelas instituições advinham da alta taxa básica vigente. E agora, qual a desculpa? Mesmo com a Selic no mais baixo valor histórico, os bancos resistem em baixar os juros no curto prazo.
Enfim, vamos acompanhando as novas tendências da economia e aguardar ansiosamente uma queda dos juros para o financiamento imobiliário, assim como de outros tipos de financiamento essenciais.
O QUE É FATO
O que se pode afirmar é que o mercado imobiliário está sim entrando em fase de recuperação, para que posteriormente inicie-se a fase de crescimento. Nesse estágio a tendência é que os estoques estejam em baixa, ocorra um número cada vez maior de lançamentos para suprir a demanda e o fim dos famosos descontos da “crise”.
Por isso, se você pensa investir, não demore ou pode perder o time da negociação. Ou seja, pode ser tarde demais.
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